Anatomia

A biologia engloba o estudo da anatomia e da fisiologia dos organismos vivos. A anatomia é o estudo das estruturas e a fisiologia é o estudo das funções do organismo. Devido à complexidade da estrutura dos organismos vivos, a anatomia é organizada por níveis, desde os menores componentes das células até os órgãos maiores e suas relações com outros órgãos. A anatomia geral é o estudo dos órgãos do organismo através da sua observação a olho nu durante a inspeção visual e a dissecção. A anatomia celular é o estudo das células e de seus componentes e requer instrumentos especiais, como microscópios e técnicas especiais para sua observação.

 

CÉLULAS

Embora existam diferentes tipos de células, quase todas apresentam os mesmos componentes. A célula é composta por um núcleo e pelo citoplasma e é envolta por uma membrana celular, a qual controla o que entra e sai. O núcleo controla a produção de proteínas. Ele contém os cromossomos, os quais representam o material genético da célula, e um nucléolo, o qual produz ribossomos.

O citoplasma é formado por um material líquido e organelas, as quais podem ser consideradas os órgãos da célula. O retículo endoplasmático transporta materiais no interior da célula. Os ribossomos produzem proteínas, as quais são acondicionadas pelo aparelho de Golgi, de forma que possam deixar a célula. As mitocôndrias geram energia para as atividades celulares. Os lisossomos contêm enzimas que são capazes de degradar partículas que entram na célula. Por exemplo, determinados leucócitos ingerem bactérias, as quais, em seguida, são destruídas por enzimas existentes nos lisossomos. Os centríolos participam na divisão celular.

Dentro da Célula

Embora existam diferentes tipos de células, quase todas apresentam os mesmos componentes. A célula é composta por um núcleo e pelo citoplasma e é envolta por uma membrana celular, a qual controla o que entra e sai. O núcleo controla a produção de proteínas.

Ele contém os cromossomos, os quais representam o material genético da célula, e um nucléolo, o qual produz ribossomos. O citoplasma é formado por um material líquido e organelas, as quais podem ser consideradas os órgãos da célula. O retículo endoplasmático transporta materiais no interior da célula.

Os ribossomos produzem proteínas, as quais são acondicionadas pelo aparelho de Golgi, de forma que possam deixar a célula. As mitocôndrias geram energia para as atividades celulares. Os lisossomos contêm enzimas que são capazes de degradar partículas que entram na célula. Por exemplo, determinados leucócitos ingerem bactérias, as quais, em seguida, são destruídas por enzimas existentes nos lisossomos. Os centríolos participam na divisão celular.

 

 

Ela possui receptores que identificam a célula a outras células. Os receptores também reagem a substâncias produzidas no organismo e a medicamentos nele introduzidos, permitindo, de modo seletivo, que essas substâncias ou medicamentos entrem e saiam da célula.

As reações que ocorrem nos receptores, com freqüência alteram e controlam as funções celulares. Dentro da membrana celular, existem dois compartimentos importantes: o citoplasma e o núcleo. O citoplasma contém estruturas que consomem e transformam a energia e que desempenham as funções celulares; o núcleo contém o material genético da célula e as estruturas que controlam a sua divisão e reprodução.

O organismo é constituído por muitos tipos diferentes de células, cada qual com estrutura e função próprias. Algumas, como os leucócitos (glóbulos brancos), movimentam-se livremente, não estando unidas a outras células. Outras, como as células musculares, estão firmemente unidas entre si. Algumas células, como as da pele, dividem-se e reproduzem-se com rapidez e, por outro lado, as células nervosas nunca se reproduzem.

Algumas células, sobretudo as glandulares, têm como função principal a produção de substâncias complexas, como um hormônio ou uma enzima. Por exemplo, as células da mama produzem leite; as do pâncreas, insulina; as do revestimento pulmonar, muco; e as da boca, saliva. Outras células desempenham funções que não estão relacionadas com a produção de substâncias como, por exemplo, as células dos músculos e do coração que têm como ação principal a contração.

As células nervosas conduzem impulsos elétricos, permitindo a comunicação entre o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e o resto do organismo.

TECIDOS E ÓRGÃOS

É denominado tecido o conjunto de células semelhantes unidas entre si. As células de um tecido não são idênticas, mas atuam em conjunto para realizar funções específicas. Uma amostra de tecido removida para exame em microscópio (biópsia) contém muitos tipos de células, apesar do médico poder estar interessado apenas em um tipo específico de célula.

O tecido conjuntivo é o tecido resistente e freqüentemente fibroso que une as estruturas do organismo, provendo sua sustentação. O tecido conjuntivo está presente em quase todos os órgãos, representando uma grande parte da constituição da pele, dos tendões e dos músculos. As características do tecido conjuntivo e os tipos de células nele contidos variam, dependendo da sua localização no organismo.

As funções corpóreas são realizadas por órgãos. Cada órgão é uma estrutura reconhecível que desempenha funções específicas como, por exemplo, o coração, os pulmões, o fígado, os olhos e o estômago. Um órgão é composto por vários tipos de tecidos e, conseqüentemente, por vários tipos de células. Por exemplo, o coração contém um tecido muscular, que se contrai para bombear o sangue; um tecido fibroso que formam as válvulas cardíacas e células especiais que mantêm a freqüência e o ritmo dos batimentos cardíacos.

O olho contém células musculares que abrem e fecham a pupila; células transparentes, que formam o cristalino e a córnea; células que produzem o líquido existente no interior do olho; células sensíveis à luz; e células nervosas que transmitem impulsos até o cérebro. Mesmo um órgão aparentemente tão simples como a vesícula biliar contém tipos diferentes de célula como, por exemplo, as do revestimento interior que são resistentes aos efeitos irritativos da bile; células musculares que contraem para expelir a bile; e células que formam a parede fibrosa externa que contém a vesícula.

SISTEMAS ORGÂNICOS

Embora um determinado órgão desempenhe funções específicas, existem órgãos que também fazem parte de um grupo, o qual é denominado sistema orgânico. O sistema orgânico é a unidade organizacional na qual se baseia o estudo da medicina, a classificação das doenças e o planejamento dos tratamentos. Em grande parte, este livro foi elaborado baseando-se no conceito do sistema orgânico. Um exemplo de sistema é o cardiovascular, o qual é composto pelo coração (cardio) e pelos vasos sangüíneos (vascular). Ele é responsável pelo bombeamento e pela circulação do sangue.

O sistema digestivo, o qual se estende da boca ao ânus, é responsável pela recepção e digestão dos alimentos e também pela excreção de resíduos. Além do estômago, do intestino delgado e do intestino grosso, os quais transportam o alimento, esse sistema inclui órgãos relacionados, como o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar, os quais produzem enzimas digestivas, removem toxinas e armazenam substâncias necessárias para a digestão.

O sistema musculoesquelético, constituído por ossos, músculos, ligamentos, tendões e articulações, provê sustentação e movimento ao organismo. Evidentemente, os sistemas orgânicos não funcionam isoladamente. Por exemplo, após a ingestão de uma refeição, o sistema digestivo necessita de uma maior quantidade de sangue para desempenhar suas funções. Por isso, ele solicita o auxílio dos sistemas cardiovascular e nervoso. Os vasos sangüíneos do sistema digestivo dilatam para transportar mais sangue. Impulsos nervosos são transmitidos ao cérebro, notificando-o sobre o aumento de trabalho.

O sistema digestivo estimula o coração de modo direto através de impulsos nervosos e substâncias químicas liberadas na corrente sangüínea. O coração responde, bombeando mais sangue. O cérebro também responde detectando menor fome, maior plenitude e menor interesse por atividades vigorosas. A comunicação entre órgãos e sistemas orgânicos é vital. Essa comunicação permite que o organismo ajuste a função de cada órgão às necessidades de todo o organismo.

O coração deve saber quando o organismo encontra-se em repouso, para reduzir o ritmo cardíaco, e quando os órgãos necessitam de mais sangue, para acelerar. Os rins devem saber quando o organismo apresenta excesso de líquido, para excretar mais urina; e quando ele está desidratado, para conservar água. Por meio dessa comunicação, o organismo mantém o equilíbrio. Este conceito é conhecido como homeostasia. Através da homeostasia, os órgãos não apresentam uma produção excessiva nem uma produção deficiente e cada órgão facilita as funções dos outros.

A comunicação para a manutenção da homeostasia pode ocorrer através do sistema nervoso ou da estimulação química. Em grande parte, o sistema nervoso autônomo controla a complexa rede de comunicação que regula as funções corpóreas. Essa parte do sistema nervoso funciona sem que a pessoa tenha consciência, ou seja, sem que haja indicação perceptível de sua ação. As substâncias químicas utilizadas na comunicação são denominadas transmissores.

Os transmissores produzidos por um órgão e que se deslocam até outros órgãos através da corrente sangüínea são denominados hormônios. Os transmissores que conduzem mensagens entre partes do sistema nervoso são denominados neurotransmissores. Um dos transmissores mais conhecidos é o hormônio epinefrina (adrenalina). Quando uma pessoa defronta-se a uma situação súbita de estresse ou de medo, o cérebro envia instantaneamente uma mensagem até as glândulas adrenais, as quais imediatamente liberam adrenalina. Em instantes, essa substância química coloca todo o organismo em estado de alerta, uma resposta que, às vezes, é denominada “preparação de luta ou fuga”.

O coração bate mais rápido e intensamente, os olhos dilatam para permitir maior entrada de luz, a respiração acelera e a atividade do sistema digestivo diminui para permitir que maior volume de sangue seja enviado aos músculos. O efeito é rápido e intenso. Outras comunicações químicas são menos espetaculares, mas igualmente eficazes. Por exemplo, quando o organismo fica desidratado e precisa de mais água, o volume de sangue circulante no sistema cardiovascular diminui.

Essa redução do volume sangüíneo é detectada por receptores localizados nas artérias da região do pescoço. Esses receptores respondem enviando impulsos, através de nervos, até a hipófise, (localizada na base do cérebro), a qual então produz o hormônio antidiurético. Este hormônio sinaliza aos rins para que eles produzam menos urina e retenham mais água. Simultaneamente, o cérebro detecta a sede e estimula a ingestão líquida.

O organismo também possui um grupo de órgãos – o sistema endócrino – cuja função principal é produzir hormônios que regulam a função de outros órgãos. Por exemplo, a glândula tireóide produz o hormônio tireoidiano, o qual controla a taxa metabólica (velocidade com que ocorrem as funções químicas do organismo); o pâncreas produz insulina, a qual controla o consumo de açúcar; e as glândulas adrenais produzem adrenalina, a qual estimula vários órgãos a preparar o organismo para enfrentar o estresse.

Principais Sistemas de Órgãos:


 
Sistema
Órgãos Componentes
 
Sistema
Órgãos Componentes

 
 
Cardiovascular
  • Coração
  • Vasos sangüíneos
    (artérias, capilares,
    veias)
 
Digestivo
  • Boca
  • Esôfago
  • Estômago
  • Intestino delgado
  • Intestino grosso
  • Fígado
  • Vesícula biliar
  • Pâncreas
    (a parte do sistema que produz enzimas)

 
 
Respiratório
  • Nariz
  • Boca
  • Faringe
  • Laringe
  • Traquéia
  • Brônquios
  • Pulmões
 
Endócrino
  • Glândula tireóide
  • Glândula paratireóide
  • Glândulas adrenais
  • Pâncreas
    (a parte do sistema que produz insulina)

 
 

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